Saudade e reencontros...

Saudade dói, o coração aperta, a garganta se enrosca e se fecha em um nó e uma tristeza profunda bate no peito. Talvez porque o desejo é tão grande e a sensação de impotência em matá-la é total. Saudade dói, aperta, angustia. Porém não é um mal por completo. Na hora do reencontro, o coração pulsa forte, os olhos brilham e um sorriso corre de orelha a orelha. Tudo igual, tão intenso quanto minutos atrás, só que às avessas – onde havia uma tristeza abissal agora impera uma alegria flutuante.

O Fabiano chegou ontem aqui, o que já parecia algo quase impossível depois do chá de aeroporto que levei. Além do avião estar atrasado uma hora, ele levou duas horas na imigração. E eu lá, ansiosa, sem notícia. Cada brasileiro que saia eu perguntava se tava acontecendo algo. Só me distrai um pouco quando dei de cara com o "Tom Hanks brasileiro", Dan Stulbach.

No fim das contas chegamos tão tarde em casa que nem deu tempo para passear pela cidade.

Hoje as italianas jantaram aqui em casa, nos divertimos horrores. Pizza (feita por elas), vinho e muita falação. Eu ensinando português para a Betty (que está de rolo com um português) e elas me ensinando Italiano.

Cazzo, sto ingrassando qui!