Live 8 - Participando da História
“Make the Poverty History” é o que está na moda nas ruas de Londres e metrópoles dos países integrantes do G8. Se realmente um dia a pobreza fará parte do passado da humanidade ninguém sabe ao certo, mas definitavamente o dia 2 de julho de 2005 já entrou para a história.
Bob Geldof, idealizador do evento, conseguiu a proeza de atrair a atenção de milhões de pessoas ao redor do mundo ao promover o mega evento Live 8 no ultimo sábado – nove concertos de rock&roll nas oito nações mais ricas do mundo. Estrelas como U2, Madonna, Will Smith, Pink Floyd, Paul McCartney, Sting, REM, Robbie Willians fizeram o show acontecer, sem contar a presença do homem mais rico do mundo Bill Gates, do presidente da ONU, Kofi Annan e de atores como o casal Mr. e Ms. Smith, Brat Pitt e Angelina Jolie. Isto só para citar Londres….
Para as 255 mil pessoas que assistiram o show do Hyde Park, a experiência pode ser sido inesquecível, principalmente por sentir-se participar da História. Porém, a questão é sera que isso fará alguma diferença? Será não apenas mais uma jogada de marketing e auto-promoção? Basta pensar na primeira edição do evento, realizada em 1985. Quem não liga o nome Live 8 aos astros que participaram do concerto? Não ficaram ainda mais populares depois disso?
Entretanto para os fans o motivo pelo qual eles estão todos lá reunidos e, ainda, “for free” não é lá o mais importante. O que importa é que estão todos lá, no mesmo palco, no mesmo dia, na sua frente. Isso explica atitudes como dormir na rua em frente ao Teatro para conseguir os tickets (só para assistir das grandes telas espalhadas no lado sul do Parque) e, no tal esperado dia, montar a barraca em frente a entrada só para conseguir um lugar bem próximo ao seu ídolo.
Isso sem contar que, quando abertos os portões e conseguido o tão sonhado lugar na boca do palco, ter que ficar plantado lá cerca de doze horas sem poder ir no banheiro, sair para comer e nem mesmo mexer-se muito. Claro que quando Paul McCartney e Bono abrem o concerto, todo mundo esquece o q passou pra estar ali.
Participar da História da um gostinho muito especial. Na hora que o Will Smith, que estava na Philadélphia, deu oi pra todos os outros países, meu, aquilo foi o ápice. E logo em seguida, milhões de pessoas ao redor do mundo estalando os dedos juntas, pra mostrar como crianças morrem na África! Imagina, o mundo todo tava fazendo aquilo!!!! Já o show, não foi asssim tãooo emocionante, algumas partes sim. É que o povo daqui não tem a mesma energia, sei lá, não sabe pular e vibrar. Até porque, eu tava separada da multidão que assistiu na área do show (imagens da televisão). Minha área, só assistindo das telas, era do outro lado do parque. Mas de qualquer maneira, valeu muuuuuuuuuuito a pena, só por poder dizer que eu estive lá já vale.
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