Momix
Numa noite de céu estrelado, a bailarina dança enroscando-se em uma rede suspensa no ar por longos elásticos. O dia amanhece no deserto e os animais saem da toca...lagartos, escorpiões, cobras, ou até mesmo montes de vegetação levados pelo vento. Puro ilusionismo, criado com ajuda de iluminação, efeitos sonoros, maquiagem e o uso excepcional da flexibilidade do corpo humano. Assim inicia o espetáculo Opus Cactus, do grupo norte americano MOMIX que há 20 enche os olhos de platéias ao redor do planeta com cenas surreais através do uso criativo do corpo humano.
Na terça-feira fomos ao teatro e nossa escolha foi esta, assistir MOMIX que só volta a Europa este ano novamente em Dezembro, em uma curta temporada em Lion (França). Quem faz um trabalho parecido com este no Brasil é Deborah Colker, que infelizmente ainda não pude conferir. Além do excelente trabalho corporal dos 10 bailarinos do grupo, em MOMIX percebi exatamente o que aprendia em minhas aulas de iluminação, cenografia, sonoplastia e outras áreas técnicas sem fim – a importância de um trabalho conjunto bem coordenado com todas as áreas. Porque ali, o som começava exatamente quando deveria, e no exato momento que a luz iluminava um pequeno ponto do palco.
De cara também se vê que o espetáculo foi desenvolvido para ser levado para todos os cantos do mundo, já que tem a influência tanto da cultura ocidental e oriental, como do mundo islâmico na criação dos quadros.
Bom, mais um pra minha listinha de coisas imperdíveis que acontecem por aqui.
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